quarta-feira, 27 de março de 2019

Estação de Santa Apolónia


Estação de Santa Apolónia



Pelo Tratado de Évora Monte em 1834, José António de Aguiar redigiu um decreto, assinado por D. Pedro IV, em que eram extintas as ordens religiosas existentes, assim como os seus conventos, mosteiros, colégios e hospícios.
Só em Lisboa até 30 de Maio desse ano, existiam perto de cem casas religiosas. Muitas foram vendidas em hasta pública e outras adaptadas a edifícios públicos como foi o caso do Convento de Santa Apolónia.
O Convento de Santa Apolónia pertencia à Ordem Terceira de S. Francisco e foi fundado em 1662 pela religiosa, D. Isabel Madre de Deus. Sendo extinto em 1833, passou a ser residência dos alunos da Real Casa Pia e só em 1852, o antigo convento é adquirido pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro. Depois de muitos avanços e recuos no projecto de localização, só passado quase uma década é que a decisão foi tomada.
Em Março de 1854 o governo de D. Maria II, aprovou o projecto, sendo utilizado o edifício conventual. Entretanto em 28 de Setembro de 1856,a partir de um cais improvisado, realizou-se a primeira viagem de Lisboa ao Carregado. Só mais tarde depois de algumas reformas é que a actual Estação de Santa Apolónia foi inaugurada a 1 de Maio de 1865 no reinado de D. Luís. Nessa época uma das fachadas dava directamente para as águas do Tejo.
Hoje essa área é ocupada pela Avenida Infante D. Henrique.





sábado, 23 de março de 2019

ACONTECIMENTOS DE UMA INFÂNCIA NUNCA RELATADOS

O COMEÇO


Ao segundo dia do último mês do quadragésimo terceiro ano do século vinte, nasceu em Lisboa, no Hospital de S. José, enfermaria de Santa Barbara, julga-se, na cama 12, entre as vinte e as vinte e quarenta e cinco horas, uma criança do sexo masculino, oriundo de uma família tradicional, com um peso considerado normal, a quem os padrinhos de acordo com a família deram o nome CARLOS BRUNO.
Na época, os nomes eram dados aos nascidos, ou por tradição de família, ou em atenção e respeito pelos padrinhos, no caso não foi nem por uma nem por outra razão, mas sim, porque o meu padrinho era uma pessoa considerada, entre outras boas características, ter muitos conhecimentos e reconhecida inteligência logo todos gostariam, à época, se reflectisse no menino tão excelsas características.
Quanto ao sobrenome a razão foi outra, para além de familiar, também porque havia uma pessoa muito próxima que tinha como nome próprio este e era um cidadão, de elevada estatura moral e cívica exemplo de bondade e coragem física que todos gostariam de ver reflectida na vida futura desta criança.
Mas uma coisa é o que se escreve nos livros de registo das conservatórias, outra são os factores condicionantes resultantes, julga-se, da posição relativa dos planetas no momento do nascimento que condicionam o carácter e de certo modo a sorte da pessoa.
Porém tive uma infância em que não me faltou o essencial para viver e ser feliz.


Texto escrito por: FIS

Classificação Liga NOS



Feito por: Raul

sexta-feira, 1 de março de 2019

As Receitas da Ju

Bacalhau a Brás

Ingredientes: 4 Pessoas

  • 500g bacalhau
  • 500g de batata palha
  • 4 Ovos
  • 1 Cebola média
  • 3 Dentes de alho
  • Salsa
  • Azeitonas



Preparação:

Põe o bacalhau a cozer em água durante 10 min.
Depois tira-se as espinhas e as peles ao bacalhau e põe-se de lado.
Corta-se a cebola as rodelas põe-se o alho e azeite ao lume a alourar
Junta-se o bacalhau e deixa-se refugar um bocadinho
Junta-se a batata palha envolve se tudo
Bate-se os ovos e junta-se ao bacalhau e às batatas
Põe numa travessa salpica-se com salsa e azeitonas

Bom proveito:

O último carrasco de Portugal

O último carrasco de Portugal

Luís Alves, o Negro, foi o homem mais odiado de Lisboa, que viveu desde 1806-1873, num pátio junto à Cadeia do Limoeiro e morreu na mesma com 66 anos de idade, já depois de ter ido abolida a pena de morte em Portugal.
O pátio passou a chamar-se o Pátio do Carrasco. O pátio do séc.19,com casinhas baixas e janelas pequenas ainda hoje existe Luís Negro era assim chamado devido à sua profissão e ao gabão preto que usava.


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Os Chás Da Olinda

Chá de camomila

Benefícios do chá de camomila
Ajuda a acalmar: O chá de camomila contribui para a diminuição da ansiedade e a ter uma boa noite de sono. Isso porque a planta conta com glicenia, substância que exerce um efeito calmante sobre os
nervos e que ajuda a dormir. Além disso, o flavonoide apigenina, também presente, liga-se a receptores GABA-A cerebrais de maneira semelhante aos benzodiazepínicos (remédios tranquilizantes), reduzindo a ansiedade.



Reduz cólicas: Por sua atividade antiespasmódica, ou seja, que ajuda a reduzir a contracção involuntária dos músculos, o chá de camomila pode ajudar a reduzir as cólicas intestinais e também os gases.

Diminui o inchaço: A camomila contém camazuleno, um composto químico que auxilia na redução do inchaço. Ela também tem ação benéfica no fígado, ajudando na eliminação de gordura, o que também beneficia pessoas que querem emagrecer - quando aliada à uma dieta saudável e à prática de exercícios físicos.