Massacre dos Távoras
Numa noite de Setembro de 1758
D. José seguia sem escolta numa carruagem que percorria uma rua secundária nos
arredores de Lisboa.
Pelo caminho a carruagem foi
interceptada por três homens que dispararam sobre os ocupantes.
D. José foi ferido num braço e
nas costas e o seu condutor também ficou gravemente ferido.
A alta nobreza estava cheia de
inveja pela posição do Marquês, no governo do País e, vendo que não conseguia
livrar-se dele chegou á conclusão, que só com a morte do rei se conseguia
livrar-se dele.
O Marquês tomou o controlo
imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque efectuou um julgamento
rápido dos nobres que detestava.
Poucos dias depois, dois
homens foram preso e torturados.
Os homens confessaram a culpa
e disseram que tinham tido ordens da família dos Távoras para matar o rei. Ambos
foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter
sido tornada pública.
Os Távoras negaram todas as
acusações, mas foram condenados à morte, os seus bens foram confiscados pela coroa;
o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. O nome
Távora foi mesmo proibido de ser citado.
A sentença ordenou o
desaparecimento de toda a família, que foi torturada e executada publicamente
em Janeiro de 1759.
O terreno da execução
foi salgado simbolicamente, para que mais nada ali crescesse.
No
local que hoje é chamado Beco do Chão Salgado (atrás da loja dos Pasteis de
Belém), existe um marco alusivo ao acontecimento, que foi mandado erigir por D.
José com uma lápide alusiva à situação.
Elaborado por: Dulce
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