quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Crimes De Lisboa

Massacre dos Távoras


Numa noite de Setembro de 1758 D. José seguia sem escolta numa carruagem que percorria uma rua secundária nos arredores de Lisboa.
Pelo caminho a carruagem foi interceptada por três homens que dispararam sobre os ocupantes.
D. José foi ferido num braço e nas costas e o seu condutor também ficou gravemente ferido.
A alta nobreza estava cheia de inveja pela posição do Marquês, no governo do País e, vendo que não conseguia livrar-se dele chegou á conclusão, que só com a morte do rei se conseguia livrar-se dele.
O Marquês tomou o controlo imediato da situação. Mantendo em segredo o ataque efectuou um julgamento rápido dos nobres que detestava.





Poucos dias depois, dois homens foram preso e torturados.
Os homens confessaram a culpa e disseram que tinham tido ordens da família dos Távoras para matar o rei. Ambos foram enforcados no dia seguinte, mesmo antes da tentativa de regicídio ter sido tornada pública.
Os Távoras negaram todas as acusações, mas foram condenados à morte, os seus bens foram confiscados pela coroa; o seu nome apagado da nobreza e os brasões familiares foram proibidos. O nome Távora foi mesmo proibido de ser citado.
A sentença ordenou o desaparecimento de toda a família, que foi torturada e executada publicamente em Janeiro de 1759.
O terreno da execução foi salgado simbolicamente, para que mais nada ali crescesse.


No local que hoje é chamado Beco do Chão Salgado (atrás da loja dos Pasteis de Belém), existe um marco alusivo ao acontecimento, que foi mandado erigir por D. José com uma lápide alusiva à situação. 

Elaborado por: Dulce

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